Marcelino Ramos foi palco, nesta quarta-feira (26), do Seminário de Irrigação e Reservação de Água, um evento de grande importância para a região. No encontro, foi apresentado o programa criado pelo Governo do Estado, que já está gerando resultados significativos. O seminário contou com a presença de lideranças municipais, do prefeito Vannei Mafissoni, do secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, além de representantes de cooperativas de crédito, bancos, agricultores e demais convidados. Além da apresentação do programa, foram abordados o prognóstico climático e dois casos de sucesso envolvendo produtores de Marcelino Ramos e Campinas do Sul.

Na primeira fase do programa, realizada no ano passado, 262 projetos foram beneficiados no Rio Grande do Sul. Agora, com um investimento significativo de mais de R$ 200 milhões em subvenção para novos projetos de irrigação, espera-se também um montante de R$ 2 bilhões em investimentos provenientes dos próprios produtores ao longo de quatro anos. Essa iniciativa visa impulsionar a área irrigada no estado gaúcho, com a expectativa de um crescimento de 100 mil hectares até 2027, o que pode reduzir os impactos da seca, que apenas em 2023, registrou perdas de R$ 1,83 bilhão na Região Sul do Brasil.

O objetivo principal é mobilizar mais produtores e incentivar investimentos nessa área. Dessa forma, o Estado decidiu premiar os produtores que investirem em irrigação, oferecendo 20% do valor do investimento, limitado a R$ 100 mil, como incentivo. A subvenção será paga em parcela única após a conclusão do projeto, que pode ser financiado por instituições bancárias ou recursos próprios. O programa contempla projetos de implantação ou ampliação de sistemas de irrigação e reservatórios de água.

A irrigação desempenha um papel fundamental na agricultura, especialmente em regiões como o Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas podem ser desafiadoras. Com o incentivo financeiro do governo, os produtores terão a oportunidade de garantir maior segurança hídrica, aumentar a produtividade agrícol e mitigar os efeitos da seca.

Fonte: Assessoria de Comunicação