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O espetáculo teatral “Caá-Yaríi: A lenda da erva-mate” ficará dois meses em cartaz no Machadinho Thermas Resort Spa

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A cultura indígena é um ponto fundamental na construção da identidade e diversidade do povo brasileiro e está presente nas danças, festas, culinária e na língua portuguesa. Símbolo dos gaúchos, o chimarrão tem sua origem atribuída às tribos Guaranis que habitavam o sul do país.

O Machadinho Thermas Resort Spa busca resgatar a cultura e as tradições históricas de povos influentes na formação da sociedade atual. Alguns elementos já estão presentes dentro do Resort como os produtos do Spa Ilex, feitos à base de erva-mate, a preservação do bosque de ervais e a criação de um ambiente de temática indígena, o Oca’s Bar. E, para expandir esse planeta de conhecimento, o Machadinho Thermas Resort Spa apresenta aos hóspedes e visitantes o inédito espetáculo musical “Caá-Yaríi: A lenda da Erva”.

A peça é idealizada por Juarez Tavares, diretor do Grupo Machadinho Hotelaria e Turismo S.A. e roteirizada pelo Grupo Aldeia Teatral. A estreia será no dia 14 de janeiro, no Centro de Eventos Araucária, no Machadinho Thermas Resort Spa.

De acordo com Airton Fabro, coordenador do Grupo Aldeia Teatral, o processo de criação e organização do espetáculo Caá-Yaríi passou por um “período de estudo e pesquisa de diversas fontes, até para não desviar do que é real. Além dos livros e das tradições que a gente tem acesso na internet, nós pesquisamos junto aos indígenas e eles contaram que os seus antepassados falavam disso”.

Para tornar a encenação mais realista, o elenco da peça será formado por pessoas de origem indígena. “À medida que a gente começou fazer os ensaios, eu, como coordenador, pensando em como seria um branco fazendo a cena, isso não ficaria verdadeiro, dava um fato que não era real”, explica Fabro.

Ao mesmo tempo que o roteiro da lenda da erva-mate era produzido, Airton ministrava oficinas de teatro em uma aldeia Caingangue, no município de Cacique Doble/RS. “A partir da aldeia indígena de Cacique Doble, a gente resolveu fazer todo o elenco com o povo Caingangue”, comenta ele. Fabro fala ainda que a peça será uma imersão na cultura indígena, com danças, ritmos, vestuário e “quem for assistir vai se encantar muito, pois a gente está falando dos povos originários que habitavam nossa região”.

O espetáculo teatral “Caá-Yaríi: A lenda da erva-mate” ficará dois meses em cartaz e será apresentado todas as terças-feiras e sábados, no Planeta Machadinho.

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Sobre a Lenda da Erva-Mate

Um cacique, de bom caráter, sabedoria e que era exemplo para todos na tribo, já estava velho e sentia-se cansado. Também, se preocupava com sua sucessão, já que não tinha filho homem. Yari, índia de cabelos negro-vívidos e de olhos esverdeados, era a filha do cacique. Sua graça e simpatia não passavam despercebidas pelos jovens guerreiros da aldeia. Yari era motivo de orgulho para o pai.

O pajé escolheu o índio mais forte de sua tribo, o mesmo pelo qual sua filha estava apaixonada, para substituí-lo na liderança. Isso desassossegava o cacique. Não por sua filha estar apaixonada, mas sim pelo fato de que, segundo as leis guaranis, a mulher do chefe dos índios era obrigada a acompanhá-lo em suas viagens e caçadas. Ou seja, Yari precisaria deixar o pai sozinho na tribo por longos períodos. Mesmo sendo apaixonada pelo bravo guerreiro, a índia mantinha seu amor em segredo e escolheu ficar próxima de seu velho pai, deixando de lado seu grande amor.

Certo dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na Oca e foi bem recepcionado. Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Deus Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O cacique, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que sua força e saúde voltassem, para que Yari pudesse acompanhar o seu amado.

O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora do povo Guarani, sendo chamada de Caá-Yaríi, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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