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Marginais acusados de atropelar e matar policial militar Jlhonatam Maximovitz serão julgados nesta quinta-feira

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Dois homens acusados de atropelar e matar o policial militar Jhonatan Grendene Caverzan Maximovitz, 28 anos, em Erechim sentarão no banco dos réus nesta quinta-feira, 15. O julgamento esta previsto para iniciar às 9h da manhã. Os acusados respondem por homicídio quadruplamente qualificado (utilização de recurso que dificultou defesa da vítima, perigo comum, crime cometido para facilitar a impunidade de outro crime, crime contra agente da segurança pública no exercício da função). Eles estão presos desde a data do fato.

Os dois réus serão serão julgados por um conselho de sentença formado por sete pessoas da comunidade que serão sorteadas durante a sessão. Quem estará a frente do julgamento é o experiente juiz Marcos Dagostini, titular da primeira vara criminal de Erechim. Pelo Ministério Publico atuarão os promotores de justiça Fabrício Gustavo Alegretti e Guilherme Martins de Martins. Os réus terão como advogado de defesa Romulo Caron.

A previsão é que o resultado seja proferido ainda nesta quinta-feira.

A vítima
O soldado Maximovitz morreu após ser atropelado por criminosos que arremessavam objetos para dentro do pátio do Presídio Estadual Erechim na tarde de seis de março de 2021.

A guarnição em que o soldado estava foi acionada após pessoas serem flagradas arremessando objetos para dentro do presídio de Erechim. A bordo de um Monza, os criminosos fugiram. Ao desembarcarem da viatura, a guarnição da Força Tática foi surpreendida pelo veículo, que, em alta velocidade, atingiu Maximovitz e colidiu contra outro carro. O atropelamento aconteceu às 15h debaixo do viaduto da Paralela da BR 153 próximo a Havan. O soldado morreu quatro horas depois, na UTI do hospital de Caridade.

Integrante da Força Tática do 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pelo policiamento em 37 municípios do norte do Estado, Maximovitz era descrito por superiores como um policial acima da média, comprometido, autodidata e apaixonado pela profissão.

Natural de Colider, no Mato Grosso, Maximovitz era o caçula de dois filhos de uma família que criou vínculos em Getúlio Vargas, cidade onde o soldado foi sepultado.

Fonte: GZH

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