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Em Machadinho, internautas enviam fotos e vídeos alertando sobre a situação:
O Lageado transborda próximo ao salão da Capela São Caetano em Machadinho.
Bela Vista, próximo família Muller.
Linha Vitória.
Pinheiro grosso.
São Pedro, Machadinho.
No Rio Grande do Sul de forma geral:
Temporal no RS: sobe para 24 o número de mortos; 14,5 mil pessoas estão fora de casa
Defesa Civil registra 13 mortes, e Corpo de Bombeiros e Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos.
Subiu para 24 o número de vítimas em decorrência dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira (29). A Defesa Civil registra 13 mortes, e Corpo de Bombeiros e Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos.
Vinte e uma pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Conforme o boletim, 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 14,5 mil moradores fora de casa. São 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alerta vermelho sobre parte do RS até às 15h desta quinta. A previsão do tempo indica chuvas fortes, com queda de granizo, ventos intensos e descargas elétricas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou ao Rio Grande do Sul nesta quinta. Lula e a comitiva do governo federal desembarcaram na base aérea de Santa Maria por volta de 10h40.
Lula está reunido com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais. O sobrevoo às áreas atingidas foi cancelado devido às condições climáticas.
O governador do Rio Grande do Sul disse, na quarta-feira (1º), que o temporal “será o maior desastre do estado”. Eduardo Leite (PSDB) comparou a situação com as tragédias de 2023, que mataram dezenas de pessoas, e admitiu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas.
“Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates, porque está muito mais disperso nesse evento climático que a gente está vivenciando. E com dificuldades, porque ali as chuvas não cessam. O estado tem tido dificuldades para acessar as localidades”, disse Leite.
Também na quarta-feira, o RS decretou estado de calamidade pública pelos “eventos climáticos de chuvas intensas”. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado.
Em Santa Catarina:
Capital dos Cânions de SC tem desalojados e cancela aulas por causa de chuvas; previsão indica temporais na região Sul
Defesa Civil alerta para riscos de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, danos na rede elétrica, quedas de galhos de árvores e destelhamentos.
Dez pessoas estão desalojadas em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, após alagamentos provocados por temporais nesta quinta-feira (2). A cidade, conhecida como a Capital Estadual dos Cânions e pela prática do balonismo, também cancelou as aulas durante o dia por causa da chance de mais chuva.
Em alerta para ocorrências de deslizamentos e enxurradas, a prefeitura colocou à disposição ônibus para uma possível evacuação no bairro 1º de Maio, onde a cota do Rio Mampituba saiu do leito ao ultrapassar 4,5 metros nesta manhã. Equipes também trabalham para desobstruir córregos e bueiros.
A SC-290, rodovia estadual que liga Praia Grande ao Rio Grande do Sul, também está interditada por conta de água na pista em alguns trechos. No município catarinense, moradores que precisarem de abrigo podem se deslocar até o Ginásio Municipal (veja as imagens dos estragos).
Praia Grande tem 8,2 mil moradores e está localizada no extremo sul de Santa Catarina, na divisa com o Rio Grande do Sul, que decretou estado de calamidade pública da chuva que causou 11 mortes e deixou desaparecidos. O rio que saiu da calha em Santa Catarina também passa pelo estado vizinho.
Na região Sul de Santa Catarina, segundo a Defesa Civil, há previsão de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, danos na rede elétrica, quedas de galhos de árvores e destelhamentos nesta quinta.
O avanço da frente fria também deve trazer ventos com rajadas entre 50 e 65 km/h no Oeste, Vale do Itajaí e áreas mais altas do estado.
Para a sexta (3), a previsão da Defesa Civil é que a frente fria continue em Santa Catarina, mantendo a condição para chuva volumosa em boa parte do estado. Também são esperados temporais com raios, rajadas de vento e queda de granizo.
Os acumulados de chuva entre quinta e sexta podem passar dos 200 milímetros no Oeste, Serra e Sul, áreas mais próximas da divisa com o estado gaúcho.
Essa quantidade equivale à média histórica do mês de maio, conforme a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas de Santa Catarina.
Com isso, essas áreas têm risco alto para estragos.
No Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis, o acumulado deve ficar em torno dos 100 milímetros, sendo que a média histórica de maio na região é de até 130 milímetros.
Nesses lugares, o risco para estragos é moderado. No Norte, ele é baixo.