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Machadinho: Número de agressões contra mulheres no encerramento do Agosto Lilás

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policia civil rs

Marcando o encerramento das atividades do Agosto Lilás 2023, mês de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher; neste dia 31 de agosto, a nossa reportagem procurou a Polícia Civil de Machadinho, a qual, informou sobre os números de ocorrências atendidas em nossa Delegacia.

De acordo com o Policial Alan Asturian, desde que iniciou o seu trabalho na DP de Machadinho, em maio de 2022, até este dia 31 de agosto de 2023, houveram em torno de 138 ocorrências de violência doméstica. Ou seja, uma média de 9 ocorrências por mês. Foram 9 Prisões Preventivas, contra indivíduos que agiram com violência contra suas mulheres, ou, descumpriram Medidas Protetivas, impostas pela justiça. Outras destas, geraram Medidas Protetivas.

“Esse é um número bem alto, considerando nossa comunidade de Machadinho. Esse tipo de crime, de violência doméstica, é tratado com muita responsabilidade e tem prioridade pela polícia de Machadinho e por toda a Polícia Civil, que possui divisão especial, de proteção e atendimento à mulher. Nosso Delegado, Dr. Germano Alves de Lima, atua nesses casos pedindo celeridade e rigor da lei, para este tipo de prática criminosa. Primeiro, vem as Medidas Cautelares, caso necessário, os pedidos de prisão, para que o agressor seja afastado do convívio com a vítima.” Relatou, o Policial Alan.

Alan, ressalta a sincronia com o Ministério Público e o Poder Judiciário, da Comarca de São José do Ouro: “O ministério Público e o Poder Judiciário da nossa comarca, são muito ágeis e normalmente, nossos pedidos encaminhados são analisados e deferidos, em questão de horas. Então a rede está funcionando muito bem. Infelizmente, continuam acontecendo inúmeras ocorrências sobre esse crime, mas, estamos trabalhando e coibindo da forma mais rigorosa e breve, possível.”

Ouça a entrevista, abaixo:

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Perfil de homens que agride mulheres (g1)
Quando se trata do pensamento de um homem que agride mulheres, é importante lembrar que cada caso é único e as motivações podem variar. No entanto, existem alguns padrões e fatores comuns que podem ser observados no perfil desses agressores.
Para investigadores e psicólogos, homens que cometem violência contra mulheres são , em geral, considerados ‘cidadãos comuns’.
De acordo com especialistas e psicólogos, homens que cometem violência contra mulheres são geralmente considerados “cidadãos comuns”. Isso significa que eles podem ser de diferentes classes sociais, níveis de escolaridade, idades e profissões. No entanto, existem alguns traços e características que podem ser observados em muitos agressores:

- Crença na supremacia masculina: Muitos agressores acreditam que os homens são superiores às mulheres e têm o direito de controlá-las e exercer poder sobre elas.

- Controle e possessividade: Agressores tendem a querer controlar todos os aspectos da vida de suas parceiras, incluindo suas atividades, amizades e até mesmo suas roupas. Eles podem se tornar possessivos e ciumentos.

- Baixa autoestima e insegurança: Alguns agressores têm baixa autoestima e sentem-se inseguros em relação a si mesmos e ao relacionamento. Eles podem usar a violência como uma forma de tentar recuperar o controle e lidar com seus próprios sentimentos de inadequação.

- Histórico de violência doméstica: Alguns agressores cresceram em lares onde a violência era comum e isso pode influenciar seu comportamento. Eles podem ter sido expostos à violência doméstica na infância e repetir esse padrão em seus relacionamentos futuros.

- Dificuldade em lidar com emoções: Agressores muitas vezes têm dificuldade em lidar com suas próprias emoções e podem recorrer à violência como uma forma de expressar raiva, frustração ou outras emoções negativas.

A educação, a conscientização e o acesso a recursos e suporte são fundamentais para combater esse problema e promover relacionamentos saudáveis e igualitários. (g1)

Fonte: Rádio Club FM 96.7

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