A seca que atinge o Rio Grande do Sul e os outros estados da região sul do país castiga os agricultores e as agricultoras. Essa é a pior seca dos últimos 17 anos no nosso estado e já são mais de 380 municípios gaúchos com decreto de Situação de Emergência. O que acontece em solo gaúcho é desesperador. Seus efeitos são devastadores e as produções em nosso estado já acumulam perdas de 50% até 100% em grãos, hortifrúti, granjeiro e subsistência humana e animal.
O Deputado Federal Marcon (PT/RS) tem visitado os municípios gaúchos e participado de audiências, reuniões com entidades e sindicatos e realizado encontros com pequenos agricultores para debater sobre o tema. Marcon defende que seja criado um crédito emergencial para atender os agricultores nesse momento. “Precisamos colocar o BNDES em campo, criar linhas de crédito e anistiar as dívidas bancárias de terceiros e olhar com carinho para os nossos pequenos agricultores que estão perdendo tudo” disse o deputado na Audiência Pública realizada em Espumoso. O Deputado também defende a aproximação da CONAB com os agricultores atingidos, garantindo a produção de pastagem para os animais e que também seja garantido o acesso à água potável para a população e também para os animais.
Durante os encontros, os agricultores também relataram a falta de assistência do governo gaúcho. Há 10 anos, quando uma estiagem de proporções parecidas atingiu nosso estado, o governo Tarso Genro (PT) prontamente criou linhas de crédito para os agricultores, criou programa de acesso a água e irrigação e tratou do problema com a seriedade necessária. Hoje, o governo Eduardo Leite adota medidas insuficientes para o tamanho do estrago para os produtores gaúchos.
Diante da grave situação e da falta de políticas públicas por parte dos governos Bolsonaro e Leite que estão de costas para o povo gaúcho e escancaram a falta de solidariedade com os pequenos agricultores, o Deputado Marcon, junto com a Bancada do PT, apresentou um projeto de lei que cria medidas emergenciais de amparo aos agricultores familiares para diminuir os impactos socioeconômicos da seca.
O projeto cria linha de crédito rural destinado ao custeio e investimento de atividades relacionadas à produção de alimentos básicos pelos agricultores familiares no valor máximo de R$ 40.000,00 com juros zero e rebate de 80% no pagamento das parcelas, prorroga os prazos para pagamento e autoriza a repactuação de operações de crédito contratadas no último ano.

Fonte: Ascom