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A restrição de umidade no solo, ou, até mesmo a escassez de chuva em determinadas estações do ano, precisam ser prévia e estrategicamente consideradas, visto, os severos efeitos e os impactos negativos que causam ao erval.
Porém, antes de construir intempestivamente barragens, investir em reservatórios de água e equipamentos para captação e irrigação, faz-se necessário preparar o ambiente para este investimento. Pensar que alguns detalhes podem, por vezes, dispensar essa prática e/ou melhorar em muito o seu aproveitamento.
Solos descompactados, bem estruturados, com boa capacidade de infiltração protegido por cobertura verde ou seca, ricos em matéria orgânica, férteis, equilibrados química, biológica e fisicamente. Além de, perderem menos umidade por evaporação e escorrimento superficial, melhor armazenam e liberam água às plantas.
Ervateiras com bom sistema radicular, bem nutridas, sem estresse, troncos saudáveis, copadas bem distribuídas, em espaçamento adequado, livres de plantas invasoras ou pragas, tendem a melhor suportar o déficit hídrico.
Cultivos arborizados, protegem os ervais da incidência de ventos fortes, amenizam as temperaturas e equilibram a umidade no ambiente.
Mais do que simplesmente adicionar água no erval, pela irrigação, é preciso oferecer as condições que dê as erveiras, melhor eficiência no seu uso.
Dê água, mas, permita que beba!
Por: Ilvandro Barreto de Melo
Fonte: INFOMATE