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O total de mortos pela passagem de um ciclone no Rio Grande do Sul chegou a 41. Nesta quinta-feira (7), dois óbitos foram registrados nas cidades de Muçum e de Roca Sales. Ainda na manhã desta quinta, outras duas mortes foram registradas em Imigrante e Cruzeiro do Sul.
Mortes no RS
Cruzeiro do Sul: 4
Encantado: 1
Estrela: 2
Ibiraiaras: 2
Imigrante: 1
Lajeado: 3
Mato Castelhano: 1
Muçum: 15
Passo Fundo: 1
Roca Sales: 10
Santa Tereza: 1
Ainda, a Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos.
Desaparecidos: 25
Arroio do Meio: 8
Lajeado: 8
Muçum: 9
Feridos: 43
Pessoas resgatadas: 3.037
Municípios afetados: 83
Desabrigados: 2.944
Desalojados: 7.607
Afetados: 122.992
Nesta quinta-feira, o governo reconheceu o estado de calamidade pública dos municípios atingidos. A portaria foi assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, e já está em vigor.
O governador do estado, Eduardo Leite, visitou Muçum, cidade com maior número de óbitos e que sofreu severamente os impactos da passagem do ciclone.
As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho. Em entrevista na noite de terça (5), o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural que já atingiu o estado.
O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.
Identificação de corpos
Os corpos de pessoas que morreram devido aos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias chegaram na tarde desta quarta-feira (6) ao Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre para serem identificados.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os corpos são de pessoas encontradas na terça-feira (5) em Muçum e na manhã desta quarta em Roca Sales. Eles foram transportados por estradas em veículos refrigerados.
Um prazo para a conclusão do trabalho de identificação não foi divulgado pelo governo do estado.
Fonte: g1