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Indícios de contestação a Renato aumentam pressão para diretoria definir futuro do Grêmio

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A derrota no clássico Gre-Nal do último sábado foi mais uma marca negativa da atual passagem de Renato Portaluppi no Grêmio. Mas, diferente de outros tempos, o comandante já não é mais unanimidade nos bastidores do clube, e a pressão por novos rumos em cima de quem ocupa a principal cadeira do clube já começou.

O contrato do treinador vai até dezembro. Ainda não há definição a respeito do comando técnico para 2025. Em outras manifestações, o vice de futebol Antônio Brum já havia dito que o assunto será discutido apenas ao final do Campeonato Brasileiro. Depois do clássico, o presidente Alberto Guerra reforçou:

– Vamos avaliar isso (permanência de Renato) no final do campeonato. Vamos até o final com o que a gente tem, buscando sair dessa situação incômoda e classificando o Grêmio para uma competição sul-americana.

Da mesma forma, Renato segue à risca o modus operandi de outras passagens. O técnico costuma fazer contratos de apenas uma temporada e deixa para debater a sequência no clube após o fim do Brasileirão. Agora não deve ser diferente.

Mas desta vez o maior ídolo da história do clube gaúcho faz uma temporada que divide opiniões internamente. Na mesa de conselheiros, existe a vertente que defende a mudança de treinador.

Mesmo que Renato tenha levado o Tricolor ao título do Campeonato Gaúcho em 2024, vive a pior sequência como técnico em Gre-Nais, com quatro derrotas seguidas. Neste ano, caiu pela primeira vez em uma oitavas de final da Copa do Brasil com o Grêmio, além da queda na Conmebol Libertadores na mesma fase.

As marcas negativas, somadas à campanha no Brasileiro, em que ainda briga para permanecer na primeira divisão, aumentaram a pressão em cima de Alberto Guerra por troca no comando da equipe. Não para agora, já que restam oito jogos para o fim da temporada, mas para 2025.

Entre junho e julho, o Grêmio teve uma sequência de nove jogos do Brasileirão, com seis derrotas, dois empates e uma vitória. Os resultados deixaram o Tricolor na zona de rebaixamento, a ponto de Renato pedir vergonha na cara aos jogadores. Em momento nenhum o cargo do treinador foi ameaçado pelo departamento de futebol.

No início de dezembro, Alberto Guerra vai se reunir com o diretor executivo Luis Vagner Vivian e Antônio Brum para analisar o trabalho da comissão técnica e definir os próximos passos.

O presidente entrará no último ano de mandato em 2025, com a chance de conquista do inédito octacampeonato do Gauchão, mas ainda sem garantia que disputará a Série A do Brasileirão.

Fonte: ge

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