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Entenda como o Inter pretende potencializar Borré e Valencia

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Roger Machado entende ter um encontrado uma formação equilibrada, capaz de gerar mais jogo, e trabalha para aperfeiçoa-la na semana de treinos

O técnico Roger Machado acredita ter encontrado o “caminho” para reequilibrar o time do Inter e potencializar o sistema ofensivo. O plano passa por transformar Gabriel Carvalho, substituto de Alan Patrick, em um “meia-ponta” e reforçar o centro com Borré e Enner Valencia como uma dupla de ataque.

A Era Roger começou com Borré como um segundo atacante caindo pela direita. O colombiano pouco rendeu contra Botafogo, Rosario Central e Bahia. Porém, quando foi deslocado para o centro, mostrou oportunismo para aproveitar o rebote e igualar o placar para o Inter em Salvador.

Valencia preso como referência entre os zagueiros pouco fez. Enner rende melhor quando tem liberdade para flutuar e explorar o espaço e a profundidade. O técnico pretende consolidar a dupla de ataque com “um mais fixo e outro mais de flutuação”. Ambos poderão revezar.

Gabriel Carvalho vira uma peça-chave no refino tático elaborado pela comissão técnica. A joia começou a partida na Arena Fonte Nova por dentro, atrás do equatoriano. Quando deslocado para a direita, evoluiu. Ser um “meia-ponta” significa atuar como um híbrido de armador e extrema.

À la Mauricio, o jovem de 16 anos terá liberdade de sair do lado para o meio e abrir o corredor para a ultrapassagem de Bustos – uma das virtudes do argentino. Do lado oposto, Wesley continua como “ponta desequilibrante” e busca aprimorar o entrosamento com Bernabei.

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A alteração tática ocorreu durante o empate com o Bahia. A resposta foi positiva. A equipe dominou o rival no segundo tempo, teve volume e gerou situações de perigo. Curiosamente, a ideia trabalhada e aprimorada durante a semana é similar ao modelo de Coudet.

Sem Renê, um dos responsáveis pela saída de bola nos tempos de Chacho, o volante Bruno Henrique recebeu a incumbência de recuar entre os zagueiros para qualificar o início das jogadas. Neste cenário, o lateral-esquerdo é liberado para subir e dar opção de passe no setor. Conta também a ausência de Alan Patrick, machucado, que atua geralmente centralizado.

– Tirei o Gabriel (Carvalho) do centro e trouxe Borré para dentro. Isso nos deu sustentação. O Gabriel entrou no jogo. Nos deu condição de poder ter muito volume, oportunidade claras de gol – explicou Roger após o empate com Bahia.

– Pode ser esse o caminho. A gente ter à frente o Valencia e o Borré na condição de dupla de atacantes, um mais fixo e outro de flutuação, e um meia-ponta para o momento dessa conjuntura que estamos vivendo – acrescentou.

Para retomar o caminho das vitórias depois de 10 jogos, será preciso organização e melhorar nas finalizações. Roger, desde que chegou, trabalha diariamente arremates a gol. O Colorado é dono do pior ataque do Brasileiro, com 13 gols, e tem média de apenas 1,24 gol por partida.

Vitão, Wanderson e Lucca voltaram a treinar com bola na terça-feira à tarde e devem reforçar o grupo no domingo, contra o Palmeiras, no Beira-Rio. Thiago Maia e Fernando realizaram corridas leves e são dúvidas. Alan Patrick continua no departamento médico, e Aránguiz está de saída.

O elenco colorado se reapresenta às 10h desta quarta-feira no CT da base em Alvorada. Os atletas estão pressionados. A torcida promoveu um protesto na terça-feira. O time não vence há mais de um mês – são cinco empates e cinco derrotas no período.

Fonte: Ge

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